28 de junho de 2015

Zazen - 28/06/2015


Em prol de um mundo sem discriminações. Forjado no respeito humano, no reconhecimento humano.

Um mundo livre da cegueira que faz tantos olharem seus semelhantes com olhos de diferença, um mundo em que simplesmente nos chamaremos pelos nossos verdadeiros nomes -- sem distinção de gênero, cor de pele, religião, aparência...

Um mundo, enfim, livre da triste doença do desprezo, da grosseria, do preconceito, da arrogância.

Muitos ainda são incapazes de alcançar o real sentido de palavras como essas. Estão por demais mergulhados em egoísmo, anuviados por discursos de ódio, perdidos em uma estrada feita de alienação.

Que um dia eles possam reconhecer, compreender, transformar e curar a dor de suas ignorâncias, e a pobreza de seu entendimento.

Este dia, este belo dia em que todos concordem, está ainda longe. E nuvens escuras ainda obscurecem os céus da humanidade.

Mas permaneço silente, confiante, talvez até ingenuamente esperançoso, de que um dia todos possam encontrar a luz da plena consciência em si mesmos, pelo bem da vida humana. Pelo bem dos seres. Pelo bem maior da Terra.

Talvez eu seja ingênuo. Mas ainda assim, não desistirei de praticar e seguir firme, com a alegre certeza de um mundo melhor.

Que assim seja.

Que todos os seres sejam felizes.

Monge Kōmyō




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